Palhaço não tem graça

agosto 5, 2008

Não vou falar de tecnologia hoje (por mais que de certa forma esteja relacionado ao universo digital e bla bla bla), quero escrever sobre a onda de “Curingas” que invadiu os Orkut’s, fotinhas de MSN’s e etc. Tem uma carilha (é, vc leu carilha) de gente desenhando batom e lápis de olho no rosto. Assim, não que se engayzar usar maquiagem seja algo que eu recrimine (os homens, veja bem…), mas será que alguém para pra pensar no que implica na glorificação desse personagem? Tá que ele é massa… naquele universo, claro. Parece que está se repetindo a história do Capitão Nascimento…


“Eu sou o Joker, eu sou o palhaço”

Não é que eu seja moralista, ou que eu ache que tudo tenha que ser levado a sério… enfim. Paro por aqui pra que você não me considere um chato, mas pelo menos peço que pare pra pensar um pouquinho no assunto.

…e peço desculpa pela chatice, mas eu sou, fazer o quê?

Livro de duas páginas

julho 2, 2008

Eu ando escrevendo só sobre jogos aqui (quando eu escrevo alguma coisa), hoje, pra variar, vou falar só do video-game, sem jogos, e seu leque de utilidades. Estou falando precisamente do Nintendo DS, o portátil que é campeão de vendas da geração atual de consoles.

Graças a Stylus e a touch screen, o portátil de duas telas vem recebendo muitos aplicativos educacionais. Uma escola japonesa (Tokyo Joshi Gakuen) exige inclusive que seus alunos possuam e levem seus DS para a sala de aula, não pra jogar, claro, mas para estudar inglês com um software de aprendizado feito especialmente para japoneses.

Isso mesmo, Good.

Eu possuo um DS e devo dizer que o número de “jogos” educativos é impressionante, é só procurar por qualquer jogo que tenha “coach” no nome que com certeza é educacional. Já vi “coach’s” de espanhol, francês, inglês, para pessoas que querem parar de fumar ou emagrecer, enfim, todo o tipo de coisa. Cheguei a testar o de aprender francês, parecia interessante, até eu perceber o quão gay afeminado era falar francês e desistir, hehehehehe.

É visível a tendência dos atuais video-games: tornarem-se centros multimídia, verdadeiras estações de entretenimento e, por quê não, de educação. Tudo isso interligado à grande rede, o que torna tudo muito mais interessante. Bom, chega de escrever, vou ali conferir o site teaser do Chrono Trigger DS (naõ consigo não falar de jogos… mas eu tentei…)

Coisinhas bestas que impressionam

junho 9, 2008

Não é a primeira vez que escrevo aqui sobre a redução do tamanho das coisas no mundo da informática (desça dois posts e verá). É o tipo de coisa que sempre me impressionou, graças a isso temos o Youtube, as Mp3 (o que seria de mim sem elas?) e os DivX/Mp4 da vida. Claro que a banda de internet, em geral, aumentou muito, permitindo um acesso muito, MUITO maior à informação. Mas ainda assim, vai me dizer que não é ótimo baixar aquele mp3 da sua música favorita com 3mb, super rápido e ocupando pouquíssimo espaço…

Porém, se tem um tipo de indústria que não está tentando diminuir o tamanho em armazenamento de seus produtos, é a de games. Não vai demorar para termos jogos exclusivamente em blu-ray e ocupando 20gb, 30gb de HD… pelo menos pra mim, isso é um pé no saco muito chato.

Que bom que existem pessoas pensando em jogos pequenos, de carregamento rápido, perfeitos para a internet. Jacob Seidelin acabou de soltar uma versão beta (bem beta) da sua versão em Java do clássico jogo foda Mario Kart. O jogo tem apenas 11kb, menor que algumas coisas para Atari 2600!

Picolés ao fundo

A versão está bem limitada, só com 3 personagens e duas pistas, que não tem laps nem “poderzinhos”. Resumindo, é uma corrida eterna. Vou acompanhar o projeto, quero ver que tamanho terá quando estiver mais jogável. Pra dar uma conferida, aqui vai o site “http://www.nihilogic.dk/labs/mariokart/“, lembrando que não funciona no Internet Explorer, mas você provavelmente está usando Firefox, certo?

“Look@Me”, mais teclas pra você! YAY….

maio 27, 2008

“Yay” nada, pelo menos não pra mim. A PEGA Design (que não é brasileira, se fosse teria um nome bem bizarro) criou um teclado específico para emoticons. Agora você consegue =D  =|  🙂  😦  o.O  O.O” LoL   @(-_-)@ (ok, ok, a Princesa Léia também não, né) apertando uma só tecla. Não é incrível!? (até que sim, se você for daqueles que usa um =) pra não ter que dizer nada no MSN, ah, como conheço gente que faz isso, hehehehe)


Ohmmm, que meigo.

De novo, pra mim não. Eu não pagaria dinheiro pra ocupar mais minha mesa com um teclado limitado e absolutamente levemente desnecessário desses.


Mas ainda assim, deve ser melhor que esse…

Bom, mas de acordo com a empresa, o produto é voltando para crianças, que normalmente usam muito de símbolos para se expressar (tipo o “I see dead people”, lembram?). Pois eu acho que isso vai ser vendido (se chegar a ser produzido, o que não duvido… aliás, em termos de gadgets, vá por mim, nunca duvide de nada) para adolescentes e adultos mesmo (e se tiver muitas carinhas chorando, muitos emos).

Enfim, o que não fazem por dinheiro…?

Fonte: http://www.pegadesign.com/onoff/

Mídia realmente interativa (e divertida)!

maio 22, 2008

Depois de mais de uma semana, cá estou eu novamente. Desta vez vou mudar um pouco o foco das “novidades” e voltar pro lado mais comercial, proporcionado pela tecnologia.

Creio que todos conheçam o jogo Guitar Hero, criado pela RedOctane (e hoje comprado pela Activision), e acredito que pelo menos 90% de vocês que estão lendo isso (sim, todos vocês 3…) já jogaram nem que um trecho de uma música… bom, mas se você estava numa caverna e acabou de sair, descobriu a internet, e por um azar imenso caiu nesse blog, vou explicar do que se trata o jogo.

Imagem do jogo sendo jogado por um jogador

A premissa é simples: um simulador de guitarra em que os acordes são tocados com o apertar de um botão. O desafio está em pressionar o botão correto no ritmo correto. Pode não soar, mas é bastante divertido e está fazendo um sucesso fenomenal.


Acessório que acompanha o jogo, se usado torna o jogo bem mais divertido (e tira o olho da mulher)

Com a nova geração de video-games e seus HD’s imbutidos (tirando o Wii, que tá mais pra uma “geração paralela”), é possível baixar música novas, muitas vezes de graça, para a última versão do jogo, o que o torna bastante duradouro. O legal da coisa está aqui.

As bandas e gravadoras viram nisso uma oportunidade e tanto de lançar músicas e álbuns de bandas que estão começando e, também, das já consagradas. É uma forma de mídia fenomenal, realmente interativa, viciante e divertida.

Falta agora o jogo dar abertura a mais estilos musicais, como o indie, folk, country e etc. Existe um mercado muito promissor para todos os estilos, creio (tocar Calipso hein? Já pensou? Legal demais………..)

MIDI de luxo

maio 5, 2008

Pesquisadores da Universidade de Rochester (EUA) estão desenvolvendo uma nova forma de “gravar” músicas em formato digital que promete revolucionar o seu armazenamento.

Revolucionar como? Bom, o que acha de uma música inteira, de cerca de 4 minutos, com 12kb? Ou um álbum inteiro com 100kb (ou uma discografia totalmente ilegal por 1, 2mb… gostou né, seu ladrão destruidor de gravadoras espertinho)? Pois é exatamente isso que esse novo método de “compressão” pretende.

“Compressão” (entre aspas) porquê não se trata exatamente disso, não é como o mp3 ou o FLAC, se assemelha mais ao MIDI… mas na verdade é completamente diferente (eu sou bom escritor, né?). A idéia aqui é criar um formato que simula os instrumentos se baseando em seus aspectos físicos, levando em consideração inclusive a pressão de um sopro em uma flauta, ou a força com que se dedilha um violão… tudo isso é simulado pela nova tecnologia, o que faz dela uma espécie de evolução do antigo MIDI (pra quem não sabe, o MIDI é um formato que sintetiza o som dos instrumentos, simula-os, porém de forma rígida e artificial… tudo fica parecendo Chocolate Rain…).

A tecnologia ainda está sendo estudada e desenvolvida, e até agora só é possível simular instrumentos (como nos MIDI’s), nada de voz. Fica difícil pra mim imaginar uma forma de simular a voz humana mantendo as singularidades de cada vocalista… só sei que os karaokes vão ficar mais legais (porém irritantes, como sempre).


Cadê meu headphone?

Fonte: Folha Online

PS.: Sim, eu sacaneei o Chocolate Rain… e sim, eu estou de volta!

Sonic geração “Yo!”

março 19, 2008

Já abordei esse assunto a uns 2 anos atrás, em um blog hoje extinto.

Sou um grande fã de video-games, sobretudo dos mais antigos, com seus personagens clássicos e marcantes (Mario, Metroid, Zelda e etc) e acompanho desde o começo da década de 90 a evolução do design desses personagens.

Sonic – The Hegdehog (no original, Sonikku, que, pra sorte de todos, foi ocidentalizado) é, sem dúvida, um dos maiores ícones do início do uso de mascotes no mercado de video-game. Criado pela SEGA, em 1991, o personagem apareceu para fortalecer o novo console da empresa, o Genesis (conhecido aqui como Mega-Drive). Do seu surgimento pra cá, o porco-espinho sofreu várias alterações em seu design. Abaixo você confere seus vários layouts:

sonic.jpg

O sonic original tinha uma certa infantilidade, era meigo, digamos assim. Na versão do Dreamcast Sonic já ganhou um estilo mais vagabundo mala moderno, com os “espinhos” mais curvados e com as proporções gerais dos personagem alteradas, tornando-o mais “adulto”. Na versão para o Gameboy Advance, Sonic se tornou um rapper completo, com gesticulações manuais típicas de 50-cent e afins. É possível notar um exagero ainda maior nas “pontas” do personagem, como as orelhas e os espinhos, tudo está mais curvado (as orelhas aparecem como quase chifres).

É verdade que a idade geral dos gamers aumentou, o que é facilmente perceptível nos consoles de nova geração, em que os FPS (jogos em primeira pessoa) sangrentos imperam (em pensar que houve um tempo em que sangue deveria ser verde em jogos, Alien 3 foi um jogo bastante polêmico, pois apresentava sprites vermelhos quando o alien saia dos hospedeiros). Porém acredito que esses gamers mais antigos preferem ver seus personagens da infância intactos. O maior fator para a mudança de Sonic pela SEGA é a tentativa de aderir os jogadores mais jovens, para isso seu design deve seguir a geração cultural atual. Nessa geração a “cara-de-mal” é uma virtude que todo jovem deveria cultivar (vá no shopping qualquer dia e repare nos adolescentes forçando o rosto, é deprimentemente hilário).

Os tempos mudaram, os valores mudaram e, junto, o mercado mudou…

Essa tampinha você não vai querer perder.

fevereiro 29, 2008

A designer Andrea Cingoli, percebendo que muita gente carrega ou usa uma Bic todos os dias, resolver criar um plus para a caneta. Com vocês, Din-ink, seus mais novos talheres:

dinink1.jpg
dinink2.jpg

Idéia interessante, pena que eu acho que ninguém vai usar isso, ficar babando na tampa da caneta não é a coisa mais agradável de se fazer (apesar de ser uma prática muita apreciada mundo a fora, hehehehehe). Outra coisa, não sei se só eu me incomodo com essas frescuras bobagens, mas comer com coisas azuis nunca foi do meu agrado, muito menos de plástico.

Prefiro usar a tampa pra morder ou perder por aí.

Preço baixo e economia? Ah, só nas casas ba..ops! CompUSA!

fevereiro 22, 2008

E começou o que era bastante esperado! Com a morte decretada pela Toshiba do HD-DVD, as lojas estão loucas pra se livrar dos aparelhos em estoque. Daqui pra frente veremos promoções daquelas que, em outras ocasiões, você iria suspeitar e não iria comprar.

compusahddvd1.png
O melhor é o: “Caralho Puta merda Eita, os filmes sozinhos valem $140!”

A CompUSA está com essa promoção maluca aí, mais de 60% de desconto (fiquei com preguiça de fazer as contas). Claro que não é lá um grande negócio, seria como comprar um player de Betamax ou um Pip Pin (vide posts anteriores), ou até um hamster, coisa simplesmente não vai durar muito tempo (e que eu não sei exatamente porque pais insistem em dar pros filhos! Pô, até um peixe dura mais, e é tão sem graça quanto).

Então a não ser que você seja um dono de locadora que comprou centenas de filmes e ainda não tem um player, eu não vejo um bom motivo pra gastar dinheiro com isso, melhor guardar pra um player de Blu-Ray. Aliás, existe uma serventia pra ele, pois é também um conversor de DVD para alta-resolução, o que melhora muito a qualidade do antigo formato em HDTV’s, então até que é uma boa pro pessoal que tem trocentos DVD’s e uma HDTV.

Bom, só sei que eu não vou botar minha mão no bolso, você vai?

Fonte: Crunchgear

Telefone de pilha, e é novo!

fevereiro 18, 2008

A Philips havia anunciado a algum tempo atrás o primeiro celular que usaria pilhas como fonte adicional de energia, uma idéia simples (e até bem retrô) que seria uma boa pro pessoal que não tem vida vive sem celular. Bastava colocar uma pilha alcalina qualquer (quer dizer, Philips….) que a bateria de lítio imediatamente começava a recarregar e você a ligar.

Durante um ano não se ouviu mais falar nesse celular, pois agora a Philips apareceu com um celular pronto, bem mais bonito que o original, e com planos de lançamento em abril deste ano.

philips-battery-phone.jpg
Será que também vai funcionar como radinho?

Acredito que esse celular vai cativar uma parte dos consumidores (até começar a ser copiado na china, daqui uns dias aparece o novo Foston Battery FS-99…), a única coisa que não vai agradar ninguém é o nome do aparelho: 9@9j. Eu acho que se lê “nine at nine J”, agora não me perguntem que merda significa isso.

O bom é que ninguém vai mais poder falar “droga, a bateria dessa coisa só acaba quando preciso” (quando na verdade é que você já virou escravo do seu próprio celular… só não percebeu…)

Fonte: OhGizmo